Fui á praia colher cordões, vim da praia cordões colhi...ora bem, um ínicio de tarde aparentemente normal até que algo me chamou a atenção.
Uma senhora descalça, com uma pele morena queimada pelo sol, vestida de branco com um contentor beje de alças ás costas gritava do alto dos seus 120 kg : "Olha a batatinha!"
Como é que é possivel vender batatas fritas numa praia onde estao 37 graus? Eu acho que eles estão feitos com os proprietários dos cafés das praias e passo a explicar porquê. Quando há um excedente no stock de bebidas em lata nos variados cafés espalhados pela praia, eles "soltam" o pessoal das batatas, cuja função é minar os banhistas com produtos altamente secos de forma a que fiquem cada vez mais sequiosos.
As pessoas pensam que as batatas, ou até mesmo a língua da sogra é refrescante, ou não fosse a nossa mucosa um orgão que se mantêm constantemente húmido, induzindo portanto em erro todos aqueles que procuram saciar a sua sede sem saber que estão a um pequeno passo da morte certa que é pagarem 2 euros por uma garrafa de água de litro que em circunstâncias normais (menos no Carrefour que lá é tudo um roubo) custaria 0,40 eur.
Já as pipocas são bastante utéis até porque ouvi dizer que vão inaugurar um drive-in na praia de Espinho...
Daqui a pouco vamos ver marroquinos a vender relógios Sea Master com cronógrafo, gps e pulseira anti desidratação...
Até logo...vou ao spa...
One love to u
segunda-feira, julho 17, 2006
Será que...
Publicada por Anónimo à(s) 14:32
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1 comentário:
Obrigado caro Laranja, pela coragem que teve ao denunciar sobretudo o "lobby" da língua da sogra... Essa máfia dos tempos modernos.
Agora, um dia ainda me há-de explicar a relação de causa-efeito entre o cinema e as pipocas. Essa conjugação improvável inventada por algum norte-americano atrofiado, que o resto do mundo seguiu por mimetismo sem que alguém perguntasse porquê: Porque se comem pipocas no cinema e não, por exemplo, farturas, bolinhos de amor ou clarinhas de Fão?
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