sábado, setembro 30, 2006

No melhor pano cai o Noddy...

Sabem que mais? Estou farto... "Fuck" escrita criativa. durante algum tempo achei que perdia tempo a mais a escrever os meus posts. Mas agora... tenho a certeza. Isto é um blog de crítica social, onde é suposto nos insurgirmos contra a sociedade e os seus problemas, tentando alertar os nossos leitores e quiçá encontrar uma solução. Já está na altura de denunciarmos certos Noddies, ou será lobbys? Qual será a melhor maneira de baixar a taxa de acidentes rodoviários? Com sanções mais pesadas? Com maior controlo por parte das autoridades? Com exames do código da estrada mais rigorosos?
Eu tenho uma ideia e é louca o suficiente para funcionar: E porque não começar por reescrever os episodios do Noddy? Sim, o Noddie, esse Mad Max das estradas de animação. Como se ja não fosse suficientemente estranho uma criança de 8 anos ter como melhor amigo um indíviduo na casa dos quarenta e pouco anos, que além de baixo e gordo se dá a conhecer pelo nome de Sr. Sempre-em-pé... Como é possivel que o mais recente fenómeno de popularidade dos mais novos conduza um veiculo motorizado de alta cilindrada não tendo mais de 8 anos e ainda por cima não use cinto de segurança? Toda a gente sabe que o Sr. Lei, que como o próprio nome indica é um agente da autoridade, é seu amigo de longa data... O que poderá indiciar desde logo uma certa promiscuidade com as forças da ordem. Mas não fica por aqui, embora não seja fã da série, nem tenha acompanhado muitos episódios, ia jurar que ja o vi a pilotar um avião. Um avião!!! MAS O PESSOAL TÁ PARVO???? Ninguém diz nada? Porquê? Porque este Fangio/Wright dos nossos tempos tem o poder de acalmar durante horas a fio os terroristas de palmo e meio que moram na minha ou na sua casa? Aos quais chamamos filhos, afilhados, enteados ou sobrinhos. Ninguém diz nada pois não? Pois ficam a saber que o meu nome é ninguem.
Toda a gente diz que a vida está cara, que o preço dos bens de primeira necessidade encareceu, mas o DVD do Noddy está no top de vendas da Fnac, custa cerca de 18 euros, e ninguém se queixa? É preciso ver...VER...

quarta-feira, setembro 20, 2006

Tenista de ocasião

Fui jogar ténis no sábado. Se morasse na Foz jogaria ténis todos os dias, teria o cabelo à frente dos olhos e trataria os meus pais por você. Faria parte da JSD, em vez de ser visceralmente de esquerda, e trocaria o meu velho Toyota Corolla por um BMWzito da moda.
Bem, o que é certo é que eu nunca tinha pegado numa raquete, à excepção das de ping-pong. E devo ter sido o primeiro gajo das Fontaínhas, em toda a história da humanidade, a tentar jogar ténis. O pessoal aqui joga à bola, bilhar e pouco mais. Mas desde que eu disse que fui jogar ténis que os gunas da minha zona andam cheios de inveja. Já dei com alguns a dizer que vão praticar vela e golfe, só para não ficarem por baixo. Outro, que já esteve de saco, vai começar as aulas de equitação esta semana. Diz ele que quer aprender um novo significado para a expressão "estar agarrado ao cavalo". Certo é que apesar de não ter dado uma para a caixa eu gostei de jogar ténis. E quero repetir. Mas, sendo este um desporto normalmente vocacionado para uma determinada elite, estarei eu a trilhar o caminho certo? Não serei condenado ao ostracismo pelos meus vizinhos? E pelo facto de gostar de ténis, terei de passar a frequentar cocktails e cumprimentar a minha família só com um beijo, só porque isso é “in”?
A sério, não sei até que ponto isto pode ser um sintoma de que sou um beto em potência.

Até logo.

quarta-feira, setembro 13, 2006

Transcrevemos citações: Fabrico próprio

A propósito do 11 de Setembro e da política externa norte-americana, vou-me armar em esperto e citar uma frase genial, que até pode ter uma aplicação bem mais abrangente, do analista político Robert Kagan:
"Quando tens um martelo, começas a encarar todos os problemas como se fossem pregos."
P.S.: Pega lá ò Laranja, que é para não me chamares pseudo-grunho. Só um aspirante a intelectual faz referência ao autor supracitado. E todos sabemos que na história da humanidade jamais os conceitos de pseudo-grunho, mesmo que da parte dos otários das Funtas (a.k.a. Fontaínhas), e de aspirante a intelectual se conseguiram reunir numa só pessoa. Serei eu o primeiro? Não creio meu caro... :) Reparem no meu cuidado uso da linguagem e tirem as vossas conclusões. Tasse bem manos?

terça-feira, setembro 12, 2006

A minha familia é demais...ou será demasiado?

Após uma ausência de mais de um mês, consegui finalmente um bocado de tempo para escrever neste nosso blog de visita obrigatória ,de tão bom que é, ou não tivesse como colaboradores um escritor/jornalista/pseudo-grunho-das-funtas-só-que-da-parte-dos-otários, um estudante universitário/aspirante a fotógrafo/pseudo-grunho-do-cerco-só-que-da-parte-dos-ciganos-menos-violentos e... eu.
O que é k isso tem a ver com o título do post de hoje camarada Laranja?( a palavra camarada snão tem qualquer conotação política até porque é um tema sobre o qual nem sequer tenho opinião formada e só fui votar uma vez na minha vida e se bem me lembro foi neste mesmo ano...) - perguntam vocês de olhinhos esbugalhados, amiguinhos do blog. Num tom firme e de cajú acobreado respondo: "Nada...rigorosamente nada..." Já por isso é que acho melhor fazer ponto, parágrafo e mudar de assunto.
Com toda a certeza que já ouviram falar na expressão "influência do meio". O meu meio não é igual ao de ninguém e desafio qualquer um a uma "battle" ( lá vou eu começar com as minhas analologias anglicistas) sobre histórias da vossa família.
Cresci num ambiente conturbado no pequeno centro piscatório da Afurada e
desde bem cedo me habituei a cenas medievais entre clãs rivais como machadadas, ácido para a cara e o meu favorito, o mais comum de todos, o paralelo na boca. Para a minha mae era o pão de cada dia até porke ela foi criada segundo os valores morais desses descobridores, desses domadores de ondas, desses intrépidos do mar, os pescadores e sempre conviveu com outros clãs como as Palhaças, as Borradas, as Francesas, as Pistolas, as Barrigonas, and so on, and so forth.
O meu pai nasceu em Trás-os-Montes no Peso da Régua... De certeza absoluta que quando começou a namorar com a minha mae morava á pouko tempo no Porto não sabendo portanto onde se situava geográficamente a Afurada nem no que se ia meter.
Amanha tou de folga e continuo ok? Agora vou jantar.
Até amanha