quarta-feira, maio 20, 2009

O Espinho da doutora

Anda tudo escandalizado com a história da professora de História. Pelo visto a docente passa as aulas a falar sobre temáticas sexuais de forma tresloucada a alunas de 12 e 13 anos. Não me choca. Ou melhor, até choca. Mas para isso tenho uma explicação plausível: A gaja é maluca e “tem falta de homem”, parafraseando o deputado Pedro Duarte, do PSD – que há uns tempos terá utilizado essa expressão no seu twitter a propósito de uma convidada do programa Prós e Contras e depois sacudiu a água do capote. Aquilo para o que não encontro explicação é para o facto de a professora de Espinho querer ser tratada por “senhora doutora” pela mãe de uma aluna, por ter estudado muito mais que a senhora, e no momento seguinte à sempre elevada demonstração de pose e estupidez brindar-nos com dois pontapés na gramática. Citando: “Tu não sabes no que te ‘METESTES’! O meu filho é ‘AMIGUISSÍMO’ do teu ex-namorado…” Tanto ano para estudar para, em dez segundos, a doutora dar dois erros crassos de português. Uma excelente média de calinadas, sem dúvida. Fico feliz por nunca ter tido aulas com ela. Se tivesse tido, e sem fugir muito à sua matéria preferida nas aulas, não me importaria nada de lhe dizer onde é que a “doutora” devia de meter o tal canudo que tanto a orgulha.

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