O candidato socialista à Junta de Freguesia de Ermelo continua "a monte" depois de assassinar o marido da autarca sua concorrente, candidata pelo PSD/PP, a tiros de zagalote, numa mesa de voto. Pior do que ter contribuído com um forte motivo para aumentar no futuro os índices de abstenção e, concomitantemente, aumentar o número de urnas em dia de eleições, António Cunha, conseguiu outra proeza nefasta: teve actos incongruentes com a sua retórica ainda antes de ocupar o cargo, e não depois, como é hábito por essas autarquias pelo país fora. Pela primeira vez na história, há um candidato que entra em contradição com o slogan da sua campanha, em vez de, esperar um pouco, e divergir, isso sim, do seu programa eleitoral. Ou então sou eu que estou a confundir tudo, e afinal, tal como há pontos escondidos nos programas, também havia alguma frase escamoteada no cartaz do candidato. Trocando por miúdos. O lema do cartaz de António Cunha é "Ermelo não pode ter medo" e, na melhor das hipóteses, devia de ser "Ermelo não pode ter medo... A não ser que eu me lembre de entrar numa assembleia de voto com uma caçadeira na mão!"
Até logo.
segunda-feira, outubro 12, 2009
Urnas para que vos quero?
Publicada por Patapon à(s) 14:28
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