Pelo segundo ano consecutivo o FC Porto gama um uruguaio dos canhotos ao Benfica. Melhor, Álvaro Pereira diz que assinou em quatro minutos, batendo em 60 segundos o recorde estabelecido no defeso anterior por Cristian Rodriguez. Mesmo assim, se nos estivermos a referir em específico ao acto de colocar o nome num papel, parece-me que demoraram demasiado tempo a fazê-lo. Quatro minutos? Uma eternidade...
Digo-o com conhecimento científico já que me dei ao trabalho de cronometrar o tempo que levo a minha assinatura e, mesmo em triplicado, não demoro mais do que o instante em que o diabo esfrega um olho.
Digo-o com conhecimento científico já que me dei ao trabalho de cronometrar o tempo que levo a minha assinatura e, mesmo em triplicado, não demoro mais do que o instante em que o diabo esfrega um olho.
Com efeito, baseado nesta larga amostra de dois indígenas charruas, sou levado a tirar uma conclusão entre quatro possíveis sobre uruguaios canhotos:
A) Deixaram de estudar no ciclo e por isso enganam-se a escrever o próprio nome.
B) Têm um atraso mental que os obriga a pegar devagarinho numa caneta.
C) É gente dada às artes e que gosta de desenhar bem a sua rubrica num contrato.
D) Os pais deles têm uma panca como a do D. Duarte e baptizaram-nos com cinquenta nomes próprios; do tipo: Cristian Miguel Gabriel Rafael Arcanjo Aguilera Olivera Fonseca Barrotti de los Santos Hermosos de Llosa Vargas Mendoza y Rodriguez
Não me digam que “assinar” é um termo usado de forma lata, que se refere efectivamente à reunião e ao convencimento do jogador, porque isso seria muito pior. Um futebolista profissional que demora mais do que dez segundos descobrir as vantagens de preferir o FC Porto ao Benfica é simplesmente uma besta que não sabe a sorte que tem por ter encontrado um rumo para a sua errática carreira.
Hasta luego.
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