Grande prestação de azares de Portugal nos Jogos Olímpicos...
Na dressage, prova equestre que basicamente consiste em pôr um cavalo a trocar as patas, a égua de Oxális (que já no Campeonato do Mundo tinha deitado tudo a perder por estar com o cio) passou-se ao ver a sua imagem no ecrã gigante, começou a relinchar e aos saltos, obrigando o "tio" Miguel Ralão Duarte a desistir.
Nos trampolins, a Ana Rente, conseguiu sair fora do dito em plena qualificação, a ida à tela valeu-lhe uma monumental queda.
No salto em comprimento, parou o cérebro à campeã mundial Naide Gomes, que começou a travar a corrida ao aproximar-se da tábua e acabou eliminada.
Na vela, houve portugueses a meterem-se em despesas, desclassificados de uma regata por terem partido o suporte de uma das câmaras de filmar que iria filmar a prova da embarcação.
No tiro, qualquer dos participantes não conseguiu chegar sequer aos calcanhares dos snipers do GOE, que com dois tirinhos arrumaram os brasileiros do assalto ao BES.
Ah, e no badminton o português que lá foi queixou-se do vento que o prejudicou durante o jogo... que foi realizado dentro de um pavilhão.
Com uma prestação comparável aos azares, só mesmo as desculpas:
Começou com o Sérgio Paulinho, que se lembrou da asma a uns dias do início dos Jogos e nem lá pôs os pés.
A Telma Monteiro já assimilou a filosofia clube que representa ao longo do ano e queixou-se dos árbitros após a eliminação no judo.
O Marco Fortes diz que as provas de lançamento do peso são de manhã e que, a essa hora, gosta de estar "na caminha".
Já a Vânia Silva, do lançamento do martelo, só descobriu em Pequim, após quatro anos de subsídios, que eventos como os Jogos não são feitos para ela.
Pior do que isto só mesmo ver a lata de "paineleiros" de serviço, como o Guilherme Aguiar - que acumula funções de jurista e comentador televisivo, com a vereação do pelouro do desporto na CM Gaia e a presidência da empresa municipal Gaianima - indignar-se com o facto do povo português andar a pagar por estes atletas. Logo ele, que não salta, não nada, não corre, e dedica menos horas de trabalho por ano ao exercício da função pública, recebendo do povo português cinco ou seis vezes mais do que o subsídio de um atleta olímpico...
Até logo e um grande Beijing.
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