Há muito boa gente que pensa que a Índia é apenas um país de sonho. Um lugar idílico, onde o estrume seca livremente nas ruas para ser utilizado como combustível, onde homens corajosos cortam o seu membro genital e fazem bom dinheiro como pedintes (falo dos eunucos, ah pois, essa lindíssima forma de existir), onde qualquer vaca pode encerrar uma entidade divina… Falo, no fundo, daquele mundo fantástico, de comboios apinhados, no povo que se divide alegremente por castas, através das quais os párias são considerados impuros e têm aspirações de vida magníficas, já que lhes estão reservados os trabalhos de contacto com pessoas ou animais mortos: coveiros, talhantes...
Não, para todos esses adoradores de chamuças, a resposta é um rotundo não! A Índia também tem o seu lado negro… E nem falo daquela menina, um Shiva em potência, que nasceu na semana passada, a quem pérfidos doutores lhe tiraram os dois braços e duas pernas que tinha a mais, amputando-lhe concomitantemente toda a possibilidade de ter uma vida faustosa, com milhares de fiéis ao seu redor em rituais religiosos. A Índia também tem “Bollywood”, a maior indústria cinematográfica do mundo, sediada em Bombaim, e o pior que ela pode oferecer: coreografias que fariam corar de vergonha qualquer La Feria de trazer por casa. À beira do que podem ver neste vídeo, o teatro de revista é coisa para meninos. Damos pois graças a Deus (sim, porque isso dos politeísmos é coisa de terceiro mundo) por este flagelo das coreografias ter sido por cá circunscrito às decrépitas “boysband” que ainda subsistem.
Não, para todos esses adoradores de chamuças, a resposta é um rotundo não! A Índia também tem o seu lado negro… E nem falo daquela menina, um Shiva em potência, que nasceu na semana passada, a quem pérfidos doutores lhe tiraram os dois braços e duas pernas que tinha a mais, amputando-lhe concomitantemente toda a possibilidade de ter uma vida faustosa, com milhares de fiéis ao seu redor em rituais religiosos. A Índia também tem “Bollywood”, a maior indústria cinematográfica do mundo, sediada em Bombaim, e o pior que ela pode oferecer: coreografias que fariam corar de vergonha qualquer La Feria de trazer por casa. À beira do que podem ver neste vídeo, o teatro de revista é coisa para meninos. Damos pois graças a Deus (sim, porque isso dos politeísmos é coisa de terceiro mundo) por este flagelo das coreografias ter sido por cá circunscrito às decrépitas “boysband” que ainda subsistem.