quarta-feira, abril 25, 2007

25 de Abril, sempre!

Apesar de haver muito boa gente com pose de Estado que traíu os princípios da última revolução romântica, onde as flores substituíram os tiros. Apesar do actual Presidente da República, que acumula três reformas com o seu ordenado, se sentir com autoridade e moral de dar lições aos jovens nos seus discursos solenes. Apesar de grande parte desses mesmos jovens ignorarem por completo, e por negligência, o que custou a liberdade e a democracia. Apesar de haver deputados que querem apagar a simbologia do cravo, como há uns anos quiseram apagar o "R" da revolução, propagandeando como Governo o slogan "Abril é Evolução". Apesar de haver já quem não se lembre que Portugal era um país rural, atrasado e analfabeto, onde jovens eram obrigados a ir para a guerra, a livre expressão era crime, e a inteligência tinha de emigrar. Era o tal país onde andar com a roupa por fora das calças podia ser motivo para uma viagem até à cadeia, ou onde uma sardinha dava para quatro pessoas... Apesar de ainda hoje a democracia ter tanta bonomia para aturar os seus inimigos, como os saudosistas de Salazar, ou ainda mais recalcados fascistas de cabeça rapada. Bem, apesar disso tudo... Nunca é demais recordar a grandeza de Salgueiro Maia e seus pares e dizer:

25 de Abril, sempre!

terça-feira, abril 17, 2007

Areia, cimento e... PUM!!!

Sou tendencialmente a favor de que se ponha bombas em bancos, desde que não esteja ninguém lá dentro. Por isso não compreendo que aquele sexagenário que entrou na agência do Montepio de Santo Ovídio, em Gaia, tenha querido rebentar com aquilo quando apenas tinha uma mala com cimento e areia... Para ele deixo um recado: Ora bem, recapitulemos... Cimento e areira servem para levantar paredes, dinamite e outros explosivos para mandá-las abaixo. Convém não trocar. Com jeitinho ainda se descobre que o velhote era pedreiro e que se enganou no número da porta. Já se sabe, os bancários são gente retorcida e em vez de lhe explicarem que a obra era no 230 e não no 236 lá tentaram impingir-lhe um cartão para gastar por conta "extra diamond gold platinum!!!" ou um crédito para comprar uma pasta dentífrica e o homem deve-se ter passado, como é perfeitamente compreensível. Perante isto qualquer um teria uma reacção do género: "Voltas a dizer-me isso e rebento já com esta merda toda!" Daí a presumir-se que o homem consegue fazê-lo com areia e cimento é um pequeno passo.
Até logo.